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Foi assim que tudo começou

Sentada no chão do banheiro. A água quente escorrendo pelo meu corpo, se misturando às lágrimas que jorram dos meus olhos. Como pode o mundo desmoronar em apenas 3 dias. Sábado eu era feliz e hoje, terça-feira, eu morro por dentro. Morro porque matei um amor de uma vida. Morro porque acordei do pior pesadelo que já vivi. Mas antes de falar como eu cheguei aqui, quero te contar como tudo começou.  Foi numa segunda-feira, dia 12 de setembro de 2011. Estava nublado e quente, uma típica tarde de um final de inverno em João Pessoa. Eu estava dirigindo de volta para a universidade. A cabeça a mil repassando tudo o que tinha acontecido comigo. Como eu poderia estar passando por aquilo, depois de 2 anos juntos? Como ele teve coragem de me falar aquelas palavras? Mas ele teve motivo! Mesmo assim deveria confiar em mim! Será que eu merecia ter a confiança dele depois de tudo o que aconteceu com o seu melhor amigo? Independente do motivo, eu precisava seguir em frente. Tinha uma entrevista ma...

Sobre memórias que se tornam lições de vida

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Este texto está pronto há aproximadamente 8 anos. O escrevi em 4 de outubro de 2015, quando ainda morava em Bruxelas e convivia cada vez mais com pessoas incríveis de diferentes lugares do mundo. Me lembro de derramar lágrimas em cada frase escrita, cada lembrança vivida, elas ainda eram muito recentes na minha mente. Escrevi e não tive coragem de publicar. Achei que não estava pronto, que precisava ser lapidado para poder expressar tudo aquilo que eu queria. Ledo engano, isso nunca será possível! Por mais que eu tente, por mais que eu revise todas as palavras, mesmo adicionando fotos, nada trará de volta aquela incrível experiência que foi vivida.  Agora, após ter tido outras histórias, percebo que talvez seja a hora de compartilhar o que se passou naquela tarde. Vocês verão mais na frente do texto que eu não quis contar a história pessoal da minha protagonista, Elizabeth, e continuo com essa ideia. Seus sofrimentos e privações não precisam ser expostos aqui, não é esse o objetivo...

C'est la vie!

Não é sempre que se tem inspiração para escrever. E nesse último ano também foi difícil arrumar um pouco de tempo. Muita coisa se passou e muitos pensamentos povoaram a minha mente. É por isso que só depois de um pouco mais de um ano que estou retornando aos Pensamentos Brúnnicos. Desta vez não vou falar de um projeto artístico ou de um momento nostálgico. Hoje, vou fazer um desabafo! Descobri que em alguns momentos colocar as ideias em um papel, nesse caso em um blog, faz você refletir melhor. Por isso estou escrevendo mais como uma terapia para mim do que para outras pessoas.  Muitas coisas acontecem em nossas vidas em um ano. Eu por exemplo, terminei o curso na universidade, comecei a trabalhar, saí do trabalho, fiz um curso de corte e costura e neste momento estou realizando um sonho, fazer intercâmbio!  Mas como tudo na vida, nada são flores. Tudo possui seu lado bom e seu lado ruim. Algumas pessoas aprenderam a lidar muito bem com todo esse vai e vem...

Viagem no tempo

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        Em homenagem ao dia das crianças, resolvi postar um ensaio fotográfico dos meus brinquedos de infância. A maioria das crianças hoje em dia brinca com tablets, computadores, celulares e um monte de coisas eletrônicas. Na minha infância, anos 90, não tínhamos nada disso. As tecnologias que hoje são tão comuns e baratas mal podiam ser adquiridas pela classe média/baixa. Os Computadores eram caros e mal tinham memória, meu pai tinha um por causa do trabalho e a memória era de 516 MB, modelo novo. Notebooks eram muito mais caros que os PCs e só quem tinha dinheiro podia trazer do exterior, além disso, não eram nem um pouco leves e finos. Os celulares eram "tijolões" que só faziam ligação e alguns tinham a opção de uma agenda de contatos. Algum tempo depois apareceram os celulares com o jogo da cobrinha e os chips das operadoras, naquela época só tinha celular de conta, pois é eu sou antes dos celulares com chip. A internet era discada, então custava uma pequena f...

Destrua este diário: 40º desafio

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Leve este livro para o chuveiro. Primeiro, gostaria de admitir que não levei o livro para o chuveiro por não quer estragá-lo. Sim, eu sei que é para destruir o diário, mas neste único desafio, eu tive pena. Pois é! Bem, para resolver o meu problema de ter que levá-lo para o chuveiro desenhei um box, com azulejo, um chuveiro muito estranho e o diário tomando banho. Para representar a água tive a ideia de colocar algumas gotas de cola de isopor, o que acabou dando a impressão de ter gotas de água nas páginas. Acho que ficou bom! ANTES DEPOIS