Próximo ao fim

       No começo dessa história, os Baudelaire estavam em um táxi, que descobrirem ser guiado por Kit Snicket, uma antiga amiga da família, indo para o último lugar seguro que os voluntários de C.S.C. poderiam se reunir, pelo menos era o que pensavam. No meio do caminho para  o hotel, os Baudelaire fizeram alguma perguntas à mulher que dirigia o carro, a qual tentou responder o que fosse possível aos irmãos. Em determinado ponto da viagem, ela precisou fazer uma manobra muito brusca com o carro, para poder fugir de um possível espião que ela acreditava que os estava seguindo, foi quando Violet, Klaus e Sunny perceberam que ela estava grávida. 

        Após atravessarem um arbusto, os irmãos e a nova amiga deles foram caminhando até se depararem com uma estranha paisagem localizada bem aos pés deles. A imagem parecia um hotel, construído dentro do chão, porém, ao observarem melhor, o que eles pensavam ser o hotel era apenas a imagem perfeita deste projetada em um lago. Pode parecer estranho, porém o hotel foi planeja para que seu reflexo fosse perfeito visto na lagoa, o que, consequentemente, fazia com que o hotel real fossem um pouco estranho, com todos os números e placas escritos ao contrário. Depois de admirarem o hotel, os irmãos perceberam que havia um piquenique esperando por eles e se juntarem a Kit para saborear o delicioso lanche.

        Durante a conversa, Kit explicou às crianças várias coisas, inclusive que ela teriam uma missão muito importante a cumpri no hotel. Ela iriam se disfarçar de concierges, pessoas que ajudam as outras nos hotéis, com o objetivo de tentarem descobrir onde estaria o açucareiro e quem realmente eram seus amigos e vilões. Kit também explicou que não seria fácil decidir quem era bom ou mal, mas que esse era um trabalho crucial que as crianças deveriam fazer.

        Assim que chegaram no hotel elas foram recebidas pelo gerente, que não sabia se era Frank, o irmão bom que Kit havia dito que podiam confiar, ou Ernest, o irmão mau. Porém, antes de descobrir qual dos dois era bom ou ruim, ou melhor, qual deles era aquele que falava com as crianças, eles tiveram que por a mão na massa e cumprir seus trabalhos como concierges. Infelizmente, para tal trabalho, os irmãos tiveram que se dividir, Violet ficou responsável pelos hospedes da cobertura, Klaus com os responsáveis pela indústria madeireira e Sunny com os hóspedes que trabalhavam no sistema educacional. 

        Em cada trabalho os irmãos encontraram pessoas que haviam conhecido pelo tenebroso caminho de suas vidas. Violet encontrou Esmé, Carmelita e Geraldine Julienne, escritora do O Pundonor Diário, o trabalho que ela deveria fazer era consegui para Carmelita um arpão, o que parecia ser perigoso, mas, com medo de desfazer o disfarce ela acabou realizando a tarefa, mesmo com a leve desaprovação do o gerente do hotel, que não dava para saber se era Ernest ou Frank. Klaus, por sua vez, teve que atender à Senhor, o dono da Serraria Alto-Astral, e ao seu sócio Chales, que desejavam ir à sauna, enquanto Klaus espiava o que os dois falavam o gerente do hotel, que não se sabe se era Ernest ou Frank, pediu a Klaus que colocasse um papel pega pássaros na janela, e mesmo sem entender e com medo de ser descoberto ele o fez. Sunny, por sua vez, encontrou com o nojento vice- diretor da Escola Preparatória Prufrok, Nero, e com os professores de Violet e Klaus, o Sr. Remora e a Sra. Bass. seu trabalho era levá-los a um restaurante, onde acabou encontrando com Hal, o senhor responsável pela biblioteca de registros do Hospital Heimlich, e o gerente do hotel, que poderia ser Ernest ou Frank, o qual lhe pediu para que colocasse uma fechadura especial na porta da lavanderia.

        Após um longo dia de trabalho e de ter encontrado com essas pessoas não sinistras, ou não, as crianças finalmente tiveram um pequeno tempo para repousar, até que uma figura estranha, parecida com os gerentes do hotel, que na verdade era gerente do local, mas não era nem Ernest e nem Frank, e sim Dewey, irmão trigêmeo de Ernest e Frank, descesse do teto e fosse para onde os irmãos se encontravam. 

        Dewey então levou os Baudelaire para um passeio ao ar livre, e explicou a eles muitas coisas importantes, falou as tarefas que realizaram e como elas poderiam ajudar e prejudicar a chegada do açucareiro, falou sobre porque o hotel havia sido organizado como se fosse uma biblioteca e porque o reflexo dele era tão real, como se fosse o verdadeiro hotel, ele também falou sobre coisas que os irmãos não imaginariam, como a existência de uma biblioteca, abaixo do lago, onde continha todas as pesquisas realizadas pelos voluntários. Durante a conversa, os irmãos receberam mais uma visita de pessoas que há muito não viam, a Juiza Strauss e Jerome Squalor, que se desculparam com as crianças por não terem feito o que deveriam ter feito para ajudarem as crianças a se livrarem das terríveis desventuras de suas vidas.

        É a partir do momento em que todos voltam para o saguão do hotel que as coisas começam a se tornar piores, acho que você já imaginava isso. Bom, quando pisam no grande saguão do hotel as crianças e seus acompanhantes dão de cara com o conde Olaf segurando o armpão, dado por Violet à Carmelita, e sua terrível trupe. No meio da discussão o Sr. Poe aparece, Olaf solta o arpão na mão das crianças, que não conseguem suportar o peso e deixam o arpão cair, disparando-o acidentalmente e atingindo Dewey na barriga. Após ser atingido Dewey sai do hotel e cai na lagoa, os Baudelaire tentam ajuda-lo, mas é muito tarde. Todas as pessoas do hotel acordam com a confusão e os irmãos acabam, novamente, sendo acusados de assassinato. 

        As crianças então, são julgadas junto com o conde Olaf por todos os atos, bons ou ruins, cometidos por eles, porém, no meio do julgamento, onde todos foram obrigados a colocarem vendas nos olhos, a juíza Strauss é sequestrada e o Olaf acaba fugindo com ela, tendo a colaboração dos outros dois juízes, que são, na verdade, o casal tenebroso do Arroio Enamorado. Percebendo o plano, as crianças acabam desobedecendo às da corte e tiram suas vendas percebendo a tramoia que foi arquitetada. 

        Após serem denunciadas pelos juízes malévolos por desacato, as crianças se veem obrigadas a fugir da grande confusão que começa no saguão e acabam ajudando o conde Olaf no seu plano de fuga. Poem fogo no hotel, e fogem em um barco colocado na cobertura do hotel, o qual empurraram até a beirada a fim de que caísse no mar e pudessem se livrar desse local terrível. A juíza Strauss que faz o trajeto do saguão até a cobertura com os meninos, implora para que eles se entreguem às autoridades e deixem que eles julguem quem está certo ou errado, porém, com medo de serem decepcionados mais uma vez, os irmãos seguem prédio abaixo no barco, acompanhados do conde Olaf e sem saberem para onde irão a partir dali.

Penúltimo livro da terrível história dos irmãos Baudelaire