Um Parque Cheio de Horrores

        Os Baudelaire começam essa história dentro do pota malas do carro do Conde Olaf, um lugar estranho, escuro, menos pelos feixes de luz que saia dos buracos de bala na tampa, e cheio de cacarecos e coisas que ele usava para se disfarçar. Ficar dentro dentro daquele lugar não era nada confortável, principalmente por que ali dentro eles não faziam a menor ideia de para onde o conde Olaf estava indo, e consequentemente, os levando. 
        Depois de um tempo no porta malas, as crianças perceberam que dava para ouvir o que os adultos diziam no carro e acabaram descobrindo que estavam indo visitar uma senhora, chamada Madame Lulu, que morava em algum lugar no meio do sertão. Após várias horas de desconforto e incerteza, o carro finalmente parou e os Baudelaire dicaram ansiosos para saberem o que aconteceria depois. Quando os órfãos perceberam que todos que estavam na carro haviam saído e pareciam está bem longe do local, Violete, a inventora, usou um dos objetos de disfarce do Olaf para abrir a porta do carro, e assim que saíram viram uma enorme placa com os dizeres Parque Caligari, um por do sol azulado, específico do sertão, e ouviram várias risadas vindo de um trailer, que identificaram como sendo as do Olaf e seus capangas. Como a essa altura o céu já estava todo escuro, e o parque também, as crianças resolveram ir até o trailer e bisbilhotar um pouco, afim de saberem quais os planos do Conde Olaf.
        Descobriram, após alguns minutos escutando a conversa, que o Conde Olaf não sabia onde eles estavam, nem o dossiê Snicket, e que Madame Lulu era, na verdade, uma cartomante que ajudava o Olaf a encontra-los onde quer que eles fossem. Porém, o único problema dos Baudelaire era como eles iam fazer para fugir do conde Olaf. Eles haviam chegado até alí sem serem notados e precisavam permanecer assim, senão, caso o conde descobrisse os descobrisse, eles estavam ferrados.
        Ao voltarem ao carro, as crianças tiveram a ideia de se fantasiarem, mas de quê. Lembrando da conversa de Madame Lulu e Olaf, a crianças pensaram em se fantasiarem de aberrações, assim, eles não seriam reconhecidos e podiam trabalhar para a cartomante enquanto pensavam em uma de escapar daquele homem terrível. Assim, os irmão abriram o porta malas novamente e tiraram de lá o que poderia ajuda-los do disfarce, Klaus e Violete se fantasiaram de uma pessoa de duas cabeças, e Sunny e bebê-lobo. Depois te tomarem coragem, foram até o trailer da Madame Lulu e se ofereceram como novas aberrações para o parque.
        Assim que a porta se abriu, as crianças puderam ver que toda a trupe do conde Olaf estava reunida, mas felizmente não conseguiram reconhecer as crianças. Após uma estranha entrevista de emprego, as crianças foram admitidas no parque e acompanhadas até o trailer das aberrações, onde iriam morar. Aquele não era um lugar agradável de se morar, não pelo espaço ou o local onde dormiriam, nem mesmo pelas pessoas que viviam alí, Colette, a contorcionista, Kevin, o ambidestro e Hugo, o corcunda, mas pelo astral do lugar. Todos na verdade, se achavam aberrações e acreditavam que pessoas como elas só teriam um lugar para viver, ali no circo, fazendo todos rirem de seus defeitos, muito embora eu não ache que um ambidestro, uma contorcionista e um corcunda, sejam aberrações. 
        Logo que o dia amanheceu, as crianças foram até a tenda de aberrações e fizeram o seu trabalho, assim como seus companheiros. Após a apresentação as crianças e seus companheiros de trabalho escutaram um barulho muito estranho e perceberam que o barulho vinha do carro do conde Olaf, que carregava atrás um reboque cheio de leões ferozes e famintos. Assim que estacionou o carro Olaf fez um breve discurso, dizendo que aqueles leões eram a mais nova atração do parque e que, a partir do dia seguinte em diante, todos os dias uma aberração seria joga aos leões. Isso mesmo, esse terrível homem teve a maligna ideia de fazer um fosso de leões e atirá pessoas lá dentro. 
       Percebendo o perigo que estava por vir, as crianças decidiram investigar a Barraca do Destino, local onde a Madame Lulu fazia suas previsões ao conde Olaf. Chegando lá as crianças perceberam que a cortina que servia como porta da barraca tinha um desenho que, inicialmente, parecia igual ao olho no tornozelo do conde, mas na verdade era uma insignia que dizia C.S.C. e perceberam que, de alguma forma, aquela barraca revelaria muitas coisas sobre o grande mistério de suas vidas. 
        Porém, lamento informar que não era exatamente isso que a barraca ia lhes oferecer. Após entrarem ali as crianças descobriram que a Madame Lulu era uma fraude, as informações de dava eram tiradas de jornais e pesquisas em sua minibiblioteca escondida embaixo da messa, depois ela não era uma cartomante e sim uma associada ao C.S.C., que se fantasiava com medo do conde Olaf.  Após uma pequena conversa com Lulu, que na verdade era Olívia, as crianças planejaram, junto com ela, uma fulga, porém, não sei se vocês já ouviram a expressão que diz, nem tudo que se planeja dá certo, mas foi exatamente isso que aconteceu após as crianças saírem daquela barraca.
        Ao saírem da barraca tudo mudou, descobriram que Esmé tinha ficado com ciumes de Lulu e planejava fazer com que as aberrações jogassem-na no fosso leões, para isso, ela deu presentes e a oportunidade, às aberrações, de se juntarem ao grupo do Olaf. Os irmãos tentaram colocar o plano de fuga em prática, porém foram escolhidos para serem as aberrações jogadas ao fosso, se salvaram porque duas pessoas caíram no fosso antes deles, Madame Lulu e um capanda do Olaf. Este, começou a colocar foto no parque e os Baudelaire tiveram que fugir de lá com ele, pois era única solução. No meio do caminho para o novo esconderijo, Klaus e Violet, que tiveram que fugir no trailer que foi acoplado ao carro do Olaf, deixando Sunny sozinha no carro com aqueles terríveis vilões, descobrem que Olaf sabia de seus disfarces, e para piorar, este terrível homem, desacopla o trailer, deixando os dois irmão mais velhos a mercê da sorte, enquanto o trailer anda desgovernado pelo caminho. 

Nono livro da coleção Desventuras em Série de Lemony Snicket

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